Está vendo esta imagem abaixo? São os primeiros canteiros do Laboratório Guia de Permacultura que a gente começou a montar. Deu um bom trabalho inicial, mas agora eles já estão bem mais estruturados que no passado.
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Primeiros canteiros do LARboratório |
Como vimos em conteúdos anteriores, o solo local não é o mais agricultável por ser fruto de um contínuo desgaste das serras de quartzito adjacentes, ter sofrido desmatamento e incêndios florestais. Mas a terra que a gente tem na mão é essa e, se queríamos plantar e nos tornar agricultores, algo tinha que ser feito para melhorar aquele solo sem cobertura e exposto às intempéries.
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Solo arenoso derivado das rochas quartzíticas adjacentes |
Na permacultura, planejamos para melhorar os lugares e, em vez de reclamar e esperar respostas alheias para a solução dos nossos problemas, colocamos em prática algumas estratégias para resolvê-los. Como se diz localmente: fazer terra pra plantar.
Intuitivamente delineamos alguns canteiros próximos à casa(zona 01). Nas bordas colocamos tocos de madeira de demolição que com o tempo vão apodrecer além de fazer terra de boa qualidade. No interior acumulamos matéria seca e restos de compostagem.
Parte desta matéria seca vem do que deominamos “telecisco”, serviço de carreto que tem a função de recolher serapilheira (cisco) de quintais vizinhos. Ligamos para nossos os parceiros e buscamos de caminhonete o resto de capina de “erva daninha” que seria queimada. Com esta prática, melhoramos o solo daqui de casa.
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Aos poucos a terra vai melhorando no local |
Mas terra seca não dá para plantar. Replicamos então o experimento que vimos na internet com sistemas de irrigação por aspersão usando palitinhos de cotonete e mangueiras. Super prático, eficiente, de baixo custo e feito com materiais de fácil aquisição.
Aproveitamos que dispúnhamos de uma caixa dagua de 3000L e a colocamos na parte alta do terreno e enterramos uma mangueira de 1/2”. Os canteiros foram posicionados a uns 2,5 metros mais baixo verticalmente e a coluna dagua alimenta em média 20 aspersores por canteiro. Cada aspersor tem uma vazão média de 50 litros por hora. Para irrigar cada canteiro, deixamos o sistema ligado por cerca de quinze minutos a cada dois dias, dependendo da quantidade de sol do período e a rega de cada canteiro consome cerca de 250 litros.
Aproveitamos que dispúnhamos de uma caixa dagua de 3000L e a colocamos na parte alta do terreno e enterramos uma mangueira de 1/2”. Os canteiros foram posicionados a uns 2,5 metros mais baixo verticalmente e a coluna dagua alimenta em média 20 aspersores por canteiro. Cada aspersor tem uma vazão média de 50 litros por hora. Para irrigar cada canteiro, deixamos o sistema ligado por cerca de quinze minutos a cada dois dias, dependendo da quantidade de sol do período e a rega de cada canteiro consome cerca de 250 litros.
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A caixa dagua instalada na parte alta do terreno |
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Detalhe do registro de entrada da água |
A trapoeraba é outra da lista das espontâneas que alastra facilmente. Entretanto, corremos o risco de conviver com ela, já que ela produz muita biomassa e é isso que precisamos neste momento. A estratégia é de tempos em tempos, fazer poda seletiva (retirar a planta sem arrancar a raiz).
No meio dos canteiros a gente também colocou serragem de marcenaria. Ela demarca o caminho e com o tempo entra em decomposição. Neste momento, jogamos o material semidecomposto para dentro do canteiro o substituímos por mais serragem para demarcar os antigos caminhos.
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Vista de cima dos canteiros |
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